Para falar sobre o procedimento de Micropigmentação, muito em alta nas clínicas de Estética, o programa "Estética na TV” do último dia 2 de julho, apresentado ao vivo por Cristiano dos Santos pela internet na TV Geração Z, trouxe Eliana Giaretta, especialista em Despigmentação, sócia-proprietária da Academia Brasileira de Micropigmentação e representante comercial e desenvolvedora das cores da Electrik Ink.
A convidada, muito conceituada no Brasil por conta de seus mais de 10 anos de experiência, começou explicando a técnica para os que ainda não a conhecem. Segundo ela, a micropigmentação é uma maquiagem definitiva repaginada, com um novo conceito, e é a técnica de implantar pigmento na pele para fins estéticos, para deixar a mulher bonita e resgatar sua autoestima, uma vez que realça os traços e cobre imperfeições.
Antigamente, explicou Eliana, não se tinha tanta tecnologia para produção de pigmentos e equipamentos e, por conta disso, a maquiagem definitiva era feita de maneira muito rudimentar. Os pigmentos não tinham qualidade e, com o decorrer do tempo, a degradação da cor na pele modificava para cores fantasias, como azuladas ou avermelhadas, e hoje existem empresas com um conceito novo que faz com que a micropigmentação tenha um tempo na pele e depois de um tempo degrade juntamente com a renovação celular, o que permite que o trabalho seja refeito.
Isto, segundo a especialista, é ótimo, pois antes a micropigmentação era definitiva e depois de uns 20 anos a ponta da sobrancelha caía e agora não. Isto porque após alguns anos ela dá uma desbotada e o profissional a retoca colocando de novo a ponta para cima. "Agora ela não é mais definitiva, ela tem duração, média, de 12 a 18 meses numa pele sadia", observa Eliana.
Além da sobrancelha, que é mais procurada e, também, mais conhecida, existem os delineadores de olhos, técnica de blush e de lábios, para deixá-los mais volumosos e sensuais, e dá para fazer também lábios em 3D e com efeito de gloss.
O mais interessante da micropigmentação, segundo a especialista, é que ela permite que seja feita uma maquiagem leve, que pode ser usada no dia a dia. E mais: homens também podem fazer na barba, nos olhos, como um delineador suave, para ficar com um olhar mais profundo, e até mesmo para esconder a calvície, simulando o cabelo crescendo raspado na máquina zero. Ou seja, dá uma camuflada naquela careca brilhante, dando a impressão de que a pessoa não é careca, apenas optou pelo cabelo raspado.
Outra grande ajuda da micropigmentação, explicou Eliana, é nos casos de mulheres que sofreram a retirada das mamas, pois apesar dos médicos reconstituírem o seio, eles não conseguem refazer o mamilo ou a aréola. Assim, a micropigmentação permite desenhá-los na cor e tamanho que era anteriormente, ajudando no resgate da autoestima da paciente que foi tão judiada pela doença.
Ela explicou, ainda, as diferenças da micropigmentação com a tatuagem que, na verdade, têm o mesmo conceito de depositar pigmento na pele, falou como e quando surgiu a micropigmentação e, ainda, como começou a ter destaque de uns anos para cá.
Eliana citou o I Congresso Científico Internacional de Micropigmentação, realizado de 3 a 5 de maio deste ano na Estética in Rio, que alavancou o a técnica no Brasil.
Master em Micropigmentação, com formação nos Estados Unidos, e professora com técnico superior na Academia de Micropigmentação de Buenos Aires e aperfeiçoamento no México, Argentina, Espanha e Alemanha, Eliana Giaretta observou que, por se tratar de um procedimento invasivo, é fundamental que o micropigmentador tenha conhecimento de fisiologia e anatomia da pele, habilidade com as mãos, que pode ser adquirida com bastante prática, e que faça o trabalho com amor e responsabilidade, o que é primordial em toda profissão. "Mesmo porque neste procedimento não se tem margem para erro", observou.
A especialista mostrou por meio de fotos vários exemplos de micropigmentação, inclusive de erros cometidos, explicando porque ocorreram esses erros. Falou das cores apropriadas para a micropigmentação das sobrancelhas que, aliás, são discutidas com a cliente antes do procedimento e porque nunca se coloca a cor preta.
Outros aspectos abordados foram sobre o tempo que demora desde a avaliação até o final do procedimento da micropigmentação para algumas regiões mais procuradas e sobre a média de preços praticados no mercado, que não são tão baixos, uma vez que os cursos e os pigmentos são caros, devendo se levar em conta também a quantidade e a qualidade de equipamentos e a necessidade de alvará de funcionamento, entre outros pontos fundamentais para realizar o procedimento com sucesso.
Eliana finalizou a entrevista falando do I Encontro Nacional de Micropigmentadores, que será realizado no dia 6 de outubro no teatro Municipal da cidade de Itatiba, interior de São Paulo (a 80 km da capital), com o objetivo de reunir profissionais para esclarecer suas dúvidas, inclusive, de empreendedorismo e marketing pessoal.
Segundo ela, além de profissionais conceituados no mercado, o evento trará assuntos imperdíveis não só para micropigmentadores, mas esteticistas que querem conhecer mais sobre o assunto.
Para mais informações sobre o evento, acesse o site: www.micropigmentadores.com.br ou ligue para: (11) 4594-3792.
Para um contato de Consultoria, de como usar cada pigmento, ligue para 4538 -1253.
Leia mais sobre Eliana Giaretta e seu trabalho de micropigmentação em http://elianagiaretta.com.br/elianagiaretta/#ixzz36MAoL0zz
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