sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Procura por tratamentos em clinicas de estética cresceu 186% na última década

Segunda-feira é um dia que muita gente começa a procurar um emprego. Só no mês passado, uma profissão que há muitos anos vem sendo praticada no Brasil foi finalmente reconhecida: a de esteticista. E o mercado está em alta.
A procura por tratamentos estéticos na ultima década cresceu 186%. Quase vinte 20% ao ano. Oportunidades não faltam, mas é preciso se preparar. O curso técnico de esteticista dura pelo menos um ano e meio.

O ofício delas é antigo. Uma francesa promoveu o primeiro curso de estética no Brasil, em 1936. Hoje, mais de um milhão de esteticistas trabalham no país. São 350 mil esteticistas formados em cursos técnicos. Só no começo de 2012, virou profissão regulamentada.

“A partir de agora vai haver uma fiscalização pela Vigilância Sanitária e pelas entidades de classe da categoria. Com a regulamentação é natural o mercado começar a exigir qualificação profissional”, explica Daniela Lopes, presidente do Sindicato dos Profissionais de Estética de São Paulo.

O curso técnico dura um ano e meio. Lá se aprende noções de anatomia, como funciona o corpo humano, de dermatologia, os vários tipos de pele, nutrição, como usar os cremes os aparelhos estéticos. A maioria das aulas é prática. É que a mão de uma esteticista se faz com muito treino.

A massagem feita para modelar o corpo exige pulso firme.
Nos tratamentos para o rosto, o toque é leve, quase um carinho.
“Procuro deixar a cliente à vontade. Saber que ela vai ser bem tratada, que pode confiar no profissional que ela procurou, no espaço que ela procurou, então a gente cumprimenta, pergunta a necessidade dela e porque ela nos procurou”, contou Aliane de Oliveira esteticista.

Depois de uma hora deitada na maca, a comerciante Sandra de Ornela sente como se tivesse trocado de pele.
“Melhora a autoestima. É bom quando você vai se maquiar, você sente a pele lisa, corrige algumas imperfeições”, afirma Sandra.

Aliane, que já tem uma boa lista de clientes, chega a ganhar R$3.000 por mês. Se vira empreendedora, a esteticista ganha mais. À frente da própria clínica, Selma acumula 18 anos de experiência sem perder a paixão pela profissão.
“O grau de conhecimento dela, se ela realmente conhece o que ela está fazendo, em termo de produto, de anatomia, se gosta de cuidar das pessoas. Fazemos até um teste prático para sentir o toque da funcionária e para ver realmente se ela tem o perfil da clínica. Você tem que gostar de cuidar das pessoas”, ressaltou Selma Adachi esteticista e empresária.

A regulamentação traz mais segurança para as clientes. E para os clientes, porque cada vez mais homens têm procurado esse tipo de serviço.


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